domingo, 23 de novembro de 2008

so quero um lençol



O absurdo duto do verbo
canaleta por onde escoam águas,
fezes, frustações e palavras
a um forte golpe de sol
seca o fluxo, racha o cimento
ai cai a tempestade do texto
tudo vira nada,quando tange o entendimento


O álito roça o dente, o dente roça o pêlo,
O pêlo roça a pele, a pele roça o corpo,
O corpo roça a alma e a alma roça o mundo
E esse negócio de alma na alma é profundo
É o "tete no tete"...
Debaixo da Lua, da noite, do Sol, da manhã, da bomba
Nuclear
Eu só quero um amor e um lençol...
O mundo pode acabar!
(...)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

a falta é a morte da esperança

por uns minutos ele sentirá tudo outra vez
sentiu o seu corpo pesando sobre o dele, nessas alturas ele não acreditava no que havia acontecido
ficara estatico, sem qualquer tipo de ação ou reação, nesse instante se passara mil coisa na sua cabeça. um turbilhão de emoções, coisas que ele deixara de sentir há tempos na memoria, ele relembrava de tudo que havia passado ao seu lado, todos os momentos que passaram juntos. Para ele nada mais importava naquele momento, o mundo poderia cair sobre a sua cabeça que ele não perceberia .Por uns instantes o mundo parou e nada mais importava, ele queria apenas que aquele simples momento durasse a vida toda.


Ele sabia que aquilo tudo duraria apenas naquele momento e nada mais, o que tornou a coisa ainda mais especial!!! como diria as sabias palavras de Vinicius de Moraes e seu soneto da fidelidade "que nao seja imortal, posto que é chama mas que seja infinito enquanto dure"