terça-feira, 8 de junho de 2010

Luzes da ribalta

Tudo começou naquela noite quando as luzes se apagaram, ele não esperava que com o apagar das luzes , aquele momento se tornaria inesquecivel. O rapaz não acreditava no que estava acontecendo naquele lugar, suas mãos estavam trêmulas ,suadas, seu olhar estava perdido na escuridão e na silhueta do corpo da sua amada naquele instante. Foram eles ,despindo - se vagarosamente e caminhado lentamente para debaixo do chuveiro, deixando a agua gelada escorregar pelo seu corpo e o da sua amada, ele ficara ali por horas, abraçado a ela,sentindo sua respiração ofegante e as batidas do coração dela e do seu tambem,que há tempos não sentiam aquela sentimentalidade. Após o banho, se dirigiram ate aposento ao lado ,se deitaram e tornaram novamente a se abraçar juntinhos, como vieram ao mundo,apenas com a luz da lua como cumplice desse momento unico em suas singelas vidas.

Lá estavam eles, os enamorados, apenas os dois acompanhados pela luz do luar que iluminava o ambiente, luz essa que cobria seus corpos que naquele instante se tornaram um unico corpo,uma unica alma.Os dedos dele deslizavam como uma leve pluma por todo seu corpo,seus dedos pareciam seguir os compassos de uma musica classica como a de Bach,numa especie de dança suave e calma. Para eles, aquela noite poderia durar toda a eternidade.. Mas , com os primeiros raios de sol atingindo seus olhos cansados,eles tiveram que voltar a triste realidade que os perseguiam no dia- a- dia de cada um dos dois, quando ficavam sem se ver,sem se tocar, sem sentir o calor da paixão que brotavam dos seus labios quando se beijavam...infelizmente eles chegaram a triste conclusão que aqueles belos momentos que passaram juntos chegou ao fim naquele instante. Mas mesmo após terem que se separar por causa das suas obrigações,ele acredita que apesar da distância estarão sempre presentes durante todo tempo em seus pensamentos e lembranças dos momentos que passaram juntos.


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Noite Severina

Ney Matogrosso e Pedro Luis e a Parede

Composição: (Lula Queiroga / Pedro Luís)


Corre calma Severina noite
De leve no lençol que te tateia a pele fina
Pedras sonhando pó na mina
Pedras sonhando com britadeiras
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Corre alta Severina noite
No ronco da cidade uma janela assim acesa
Eu respiro seu deesejo
Chama no pavio da lamparina
Sombra no lençol que tateia a pele fina
Sombra no lençol que tateia a pele fina
Ali tão sempre perto e não me vendo
Ali sinto tua alma flutuar do corpo
Teus olhos se movendo sem se abrir
Ali tão certo e justo e só te sendo
Absinto-me de ti, mas sempre vivo
Meus olhos te movendo sem te abrir
Corre solta suassuna noite
Tocaia de animal que acompanha sua presa
Escravo da sua beleza
Daqui a pouco o dia vai querer raiar


Texto autoral e musica dedicados a Cristinna Felix

terça-feira, 9 de março de 2010

a fabulosa arte do esquecimento

Depois de um tempo atordoado, ele emfim conseguiu afastar todo o mau que perambulava durante aqueles dias que pareciam que não teriam mais fim, pos fim num ciclo de acontecimentos ruins na sua vida pode tirar as conclusões e decisões que mudaram a sua vida drasticamente, deixara de ser mais um pobre infeliz no meio de tantos que se lamentam pelos cantos e voltou a sentir a calmaria que há tempos não sentia. Sua alma não se encontrara mais perdida no limbo...ela conseguiu se desprender de quase todo o mau que nela ainda existia .. qual o real motivo disso?? ele não encontou uma resposta exata para essa pergunta, ele quer apenas aproveitar e viver , e deixar que o destino fique encarregado de fazer o resto!!!

tudo é uma questão de despertar sua alma!!!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

viúva negra

numa noite fria de janeiro, ele sempre com aquele ar de cansaço das dores da vda e sem animo pra algumas coisas, não esperava nada daquela noite , porém, mau sabia ele que o destino reservava para ele uma grata surpresa!!

ele chegou como quem não quer nada, apenas querendo passar um bom momento de diversão e distração com pessoas bacanas , dai ele a conheceu na beira mar,ela sentada na areia com sua pele branca como a neve dos pólos e seus cabelos negros ondulados e longos. Com o delicioso som das ondas e do vento como um tipo de trilha sonora daquele momento, foram devidamente apresentados e começaram a conversar e trocar ideias em relação a tudo que se possa imaginar, ele prestando atenção a cada palavra que saia da sua boca de labios carnudos, e a cada sorriso que ela dava lançava uma especie de feitiço que entorpecia a sua mente naquele momento... no fim dessa agradavel e delirante noite, não tinha mais como ele escapar da teia que ela formou durante o dialogo deles, ele se sentia como um inseto prestes a ser devorado pela viuva negra faminta.

Quando foi acompanha-la até seu destino final, eles entreolharam-se e seus olhos castanhos fitaram-se, e num impulso desvairado seus labios se tocaram inocentemente por alguns instantes, mas bastou aquilo acontecer para fazer reacender a chama que há tempos estava apagada na sua alma, ele conseguiu sentir seu coração palpitar novamente e dessa vez não era de angustia ,tão pouco de dor, mas sim de alegria por sentir tudo aquilo que tinha deixado de acreditar.

Ele sabe o que deve fazer e como se comportar dessa vez , mas será que ele ira conserguir escapar do doce veneno da viúva negra??

To be continued....